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Rádio Forró Tradicional

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

O Raios X colorido


Radiografia de um pulso com 
um relógio

Cientistas de uma empresa da Nova Zelândia criaram uma espécie de "scanner" de alta definição capaz de gerar as primeiras imagens de raios-X coloridas e em 3D de pacientes humanos no mundo. A tecnologia é fruto de uma pesquisa que durou quase uma década.
O principal responsável pelas imagens é um dispositivo chamado Medipix. O aparelho funciona como uma câmera, detectando e contando cada partícula subatômica que se choca com os pixels de uma imagem enquanto o seu obturador eletrônico permanece aberto.

A técnica permite registrar imagens tridimensionais de alta resolução e alto contraste. O Medipix foi desenvolvido originalmente pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês).
O CERN é o grupo responsável por administrar o Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, responsável por detectar o Bóson de Higgs pela primeira vez em 2012. O Medipix foi desenvolvido para "fotografar" a partícula.
A Mars Bioimaging, uma empresa ligada à Universidade de Otago e à de Canterbury, na Nova Zelândia, desenvolveu seu scanner de corpos humanos com base na terceira geração do equipamento do CERN, o chamado Medipix3.
O scanner cruza os dados obtidos pelo chip com uma série de algoritmos proprietários para identificar, numa imagem de um raio-X humano, o que é carne, água ou ossos. O sistema pode também ser adaptado para reconhecer traços de doenças.
A ideia é que as "chapas" de raios-X coloridas e em 3D ajudem médicos e fornecer diagnósticos mais precisos. O scanner da Mars Bioimaging passará por testes clínicos em exames de reumatologia a partir dos próximos meses.
 Fonte : Olhar Digital

sábado, 5 de janeiro de 2019

A máscara Termoplástica


O que é a máscara termoplástica?

A máscara termoplástica (a) é um acessório feito de material sintético, usada para a imobilização do paciente em tratamentos de cabeça e pescoço.
mascara termoplastica radioterapia 2

A máscara é radioativa?

Não. A máscara é feita a partir de um material termoplástico que ao ser aquecido (b) aproximadamente a 70 °C (usualmente em água) se torna maleável (c)(d1), facilitando sua modelagem (d)(d2) na área desejada.

A máscara protege da radiação?

Não. A função da máscara termoplástica é imobilizar o paciente, garantindo assim que seja feito tratamento efetivo na área correta delimitada pelo médico, evitando irradiação desnecessária em órgãos de risco.
Nenhum acessório de imobilização pode afetar o feixe de radiação, nem produzir artefatos nas imagens utilizadas para a interpretação e planejamento do caso.

A máscara machuca?

Não. A máscara, embora seja aquecida para se tornar maleável, é levemente resfriada antes de entrar em contato com a pele do paciente. Durante o processo de modelagem é comum sentir um leve desconforto, pois a máscara fica bem rente ao rosto do paciente (c), mas sempre tendo o cuidado de não causar nenhuma dor ou demais desconforto excessivo. O bem estar e o conforto do paciente devem ser sempre observados.
mascara termoplastica radioterapia 3

Vou conseguir respirar?

SIM!!! É muito importante salientar que, o formato da máscara termoplástica (perfurada) é próprio para NÃO atrapalhar a respiração do paciente durante o processo de confecção/modelagem, bem como durante o uso no tratamento.
Portanto, o paciente irá RESPIRAR NORMALMENTE durante o procedimento com uso da máscara termoplástica. INCLUSIVE, PODE SER USADA POR PACIENTES QUE FAÇAM USO DE TRAQUEOSTOMIA.

Quando usa-se a máscara?

A máscara deverá ser modelada e utilizada logo no primeiro dia de planejamento e posteriormente, todos os dias durante o tratamento do paciente.
Sempre acompanhada dos demais acessórios usados em seu planejamento.
mascara termoplastica radioterapia 4

Quais são os acessórios que acompanham a máscara termoplástica?

a) Suportes Para Cabeça e Pescoço
Os suportes têm por objetivo posicionar a coluna cervical de acordo com cada proposta de tratamento (c). São construídos com formatos padronizados e identificados por letras ou números (a).
mascara termoplastica radioterapia 5
b) Abaixador de Ombros
Esse acessório é composto por duas alças elásticas fixadas em uma base de material rígido (usualmente madeira ou acrílico) (a) (b). Durante a confecção da máscara termoplástica, o paciente segura essas duas alças elásticas e as puxa, o que permite alinhar seus ombros com o resto do corpo e evitar que os ombros fiquem em sobreposição com a região cervical (c) (d).
mascara termoplastica radioterapia 6
c) Suporte para pernas
Esse suporte é uma estrutura de espuma encapada (a), com a forma adequada para apoiar as pernas estendidas (b), o que permite alinhar o corpo e obter um planejamento e posteriormente o tratamento com maior qualidade e eficiência (c).
mascara termoplastica radioterapia 7
d) Base de Fixação
A base de fixação (a) é essencial, pois é nela que o suporte para cabeça e pescoço (b) é afixado para que o paciente possa deitar (c) e posteriormente a máscara termoplástica ser devidamente acomodada no seu rosto e presa à base, permitindo sua devida imobilização e garantindo que o tratamento seja mais preciso e eficaz (d).
mascara termoplastica radioterapia 8

Observação:

Vale salientar que em alguns serviços de radioterapia, além do que foi apresentado nesse artigo, utiliza-se máscara estendida até o tórax, bem como material termoplástico para imobilização de regiões abdominais e pélvicas de acordo com a necessidade do planejamento de tratamento radioterápico.
O intuito desse artigo foi apresentar a máscara termoplástica mais comumente utilizadas em tratamentos de cabeça e pescoço.
mascara termoplastica radioterapia 9

Agradecimentos:

A Deus em primeiro lugar!
Ao Radiologia Blog pela oportunidade, ao Hospital do Câncer de Uberlândia e ao Grupo Luta pela Vida juntamente com a Coordenação da Equipe Médica e Física Médica (Dra Cláudia Helena Tavares, Dr° Eurípedes Barra e Dr° Antônio Ariza) que permitiram a realização das imagens e pesquisas no Hospital, ao Dr° José Maria Fernandes Júnior que cedeu o Livro Radiologia em Oncologia, essencial à pesquisa e elaboração desse material e ao Técnico em Radioterapia Paulo César Faria que auxiliou na modelagem da máscara e realização das imagens.
Referências Bibliográficas
Instituto Nacional de Câncer (INCA). Apostilas Programa de Qualidade em Radioterapia – Curso
Especialização Pós Técnico em Radioterapia. Rio de Janeiro; s.d.
SALVAJOLI, João Victor. Radioterapia em Oncologia. 2.ed. Rio de Janeiro; 2013.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Benefícios da Radiação Ionizante para a humanidade

A radiação é um processo de emissão de energia, seja por meio de ondas ou de partículas, que está mais presente na vida cotidiana do que a gente possa imaginar indivíduos. Tal fato pode ser confirmado pela simples observação de que a imensa maioria dos seres vivos está diariamente exposta à radiação solar, fonte de energia para a sustentação da vida no planeta Terra. O espectro da radiação solar inclui radiações de diferentes comprimentos de onda como, por exemplo, a luz visível, a radiação ultravioleta e a infravermelha. Além disso, também estamos em contato diário com outros tipos de radiações: naturais, como raios cósmicos e raios X, e não naturais, como micro-ondas, ondas de rádio, televisão e telefone celular. Em diversos ramos da atividade humana a radiação ionizante, um tipo emissão energética capaz de remover elétrons de átomos e moléculas é empregada em proveito da sociedade, apesar do risco associado à sua utilização. Desse modo, é importante conhecer a natureza, as propriedades e, principalmente, os efeitos biológicos promovidos pelas radiações, para avaliar seus benefícios e potenciais ameaças à saúde dos seres vivos.
Emissões radioativas
As emissões radioativas são denominadas de ionizantes, pois têm energia suficiente para remover elétrons de suas órbitas, ou seja, podem ionizar diferentes átomos e moléculas. São exemplos de radiações ionizantes partículas alfa, beta, raios X, raios gama e elétrons e prótons de alta energia. Essas emissões radioativas podem se originar do núcleo de alguns átomos, chamados de radioativos ou de radionuclídeos, além de poderem ser acompanhadas pela geração de raios X na eletrosfera. Note-se que os raios X também são produzidos pelo choque de elétrons submetidos a um campo elétrico de alta voltagem em uma ampola a vácuo, conforme descobriu Wilhelm Konrad Röentgen, em 1895.
Uma vez que transporta grande quantidade de energia, a radiação ionizante pode interagir com os tecidos vivos e promover a quebra de ligações químicas de diferentes moléculas, dentre elas o DNA. Por isso, a exposição à radiação, dependendo do tipo, da dose e do tempo de exposição, pode gerar mutação, induzir diferentes tipos de câncer, malformações congênitas e levar até mesmo a morte.
Aplicações da radioatividade
Devido ao seu alto poder de ionização, elementos químicos que emitem radiação alfa são frequentemente empregados em usinas nucleares graças à liberação de grande quantidade de energia por essas emissões. Daí o risco de contaminação ambiental e de seres vivos, em caso de acidentes radiológicos em usinas nucleares, como foi o caso de Chernobyl em 1996 e, mais recentemente, de Fukushima em 2011.
Diferentes riscos da radioatividade foram abordados no primeiro texto desta série sobre energia nuclear. É preciso destacar, porém, que o avanço da ciência e da tecnologia tem permitido o uso, cada vez maior, dos efeitos positivos da radioatividade nas mais diversas áreas de interesse humano, da geração de energia elétrica em usinas nucleares, como citamos, à determinação da idade de fósseis. Vejamos outros importantes usos a seguir.
a) Terapia de vários tipos de câncer
Nesse tipo de tratamento, é utilizado um processo chamado de radioterapia, que é baseado em radionuclídeos que emitem partículas beta capazes de destruir células tumorais. Uma dose de radiação, previamente calculada, é aplicada em uma área do corpo que contenha o tumor, com o objetivo de erradicar as células tumorais, com um dano mínimo para as células normais vizinhas. A resposta das células cancerígenas à radiação depende de vários fatores como a sensibilidade do tumor, seu tamanho e localização. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde, 60% dos indivíduos com câncer vão precisar de radioterapia em alguma fase do seu tratamento.
b) Exames de processos fisiológicos
Elementos químicos que emitem radiações gama são empregados em ensaios de cintilografia, exame que permite obter imagens de processos fisiológicos, órgãos e sistemas do organismo. A técnica é baseada no uso de radionuclídeos que podem se ligar química e especificamente a um determinado fármaco, formando uma molécula chamada radiofármaco ou radiotraçador. Esse radiofármaco é injetado no paciente e concentra-se seletivamente em determinado alvo. Um aparelho denominado gama-câmara capta as emissões radioativas do paciente, analisa e transforma as informações em imagens, que representam a presença do radiotraçador nas diferentes regiões do corpo. Esse ensaio tem aplicação em diferentes áreas da medicina diagnóstica e de pesquisa básica.
c) Tomografias computadorizadas
Uma vez que as radiografias comuns não apresentam uma boa resolução para detectar microlesões, no início da década de 1970 foi desenvolvida a tomografia computadorizada (CT, do inglês computed tomography), um sistema que emprega uma dose menor de raios X e fornece imagem em três dimensões com melhor resolução do que as obtidas pela técnica convencional de radiografia. Na tomografia computadorizada, um equipamento que emite feixes estreitos e paralelos de raios X gira 360º em torno do paciente fazendo inúmeras radiografias transversais da região a ser analisada. As radiografias são convertidas por um computador em cortes tomográficos e processadas para formar uma percepção tridimensional das imagens.
d) Tomografia por Emissão de Pósitrons
Um tipo de emissão beta (beta+ ou pósitron) é usado em uma técnica de altíssima precisão conhecida como PET-CT (do inglês Positron Emission Tomography ou Tomografia por Emissão de Pósitrons). Também desenvolvida no começo dos anos 1970, a PET-CT é hoje um dos exames mais modernos e poderosos para diagnóstico de câncer, doenças cardíacas e neurológicas, além de ser empregado em pesquisa em áreas como neurobiologia e microcirculação. A base da atuação da emissão beta leva em consideração que tecidos com maior atividade metabólica consomem mais glicose, a principal molécula fornecedora de energia para as células. Isso ocorre em áreas do cérebro que estão sendo estimuladas em certo momento, como células envolvidas em processos inflamatórios e células tumorais. Por isso, é administrado ao paciente um composto formado por moléculas de glicose marcadas com um elemento químico emissor de pósitrons, que se concentra em áreas metabolicamente ativas. Esse paciente é posteriormente colocado em um aparelho de tomografia computadorizada. As imagens tridimensionais formadas indicarão as regiões metabolicamente ativas. Uma vez que o ensaio é realizado com o indivíduo acordado, a técnica permite estudar as áreas cerebrais ativadas ao executar determinados comandos, sendo importante ferramenta no estudo da atividade cerebral.
e) Produção de alimentos e aumento da produtividade agrícola
O uso da radioatividade pode ser observado também nos processos de produção de alimentos, como cereais, frutas, peixes e carnes, por meio da técnica de esterilização. A exposição desses alimentos a radiações beta e gama elimina larvas, bactérias e outros micro-organismos, podendo ser transportados para lugares distantes sem que deteriorem. Ainda nessa área, a radioatividade pode contribuir para a eliminação de pragas. A técnica consiste em criar em cativeiro uma grande quantidade de uma espécie de inseto que ataca determinado cultivo. Próximo à idade reprodutiva, os insetos machos da criação são esterilizados por radiação controlada e liberados na área agrícola. O acasalamento dos machos estéreis com as fêmeas da região cultivada será improdutivo, ocasionando uma queda na taxa de natalidade dos insetos e eliminando a praga.
Considerações finais
Além dos enumerados, outros diferentes campos da atividade humana empregam a radioatividade com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do cidadão comum. Porém, não se pode esquecer que, quando os seres vivos são expostos a essas emissões nucleares, elas promovem algum efeito biológico nas células. O entendimento da interação da radiação com o organismo e com o meio ambiente é fundamental para garantir seu uso de forma segura para todos, maximizando os benefícios, minimizando os efeitos indesejáveis e proporcionando um aumento na qualidade de vida do homem.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A Radiologia Convencional e a Radiologia Digital


RADIOLOGIA CONVENCIONAL

Na radiologia convencional o aparelho de raios-x fica restrito a uma sala onde a ampola fica presa sobre trilhos no teto ou no chão. A simplicidade, rapidez e o baixo custo têm feito dos exames de raios-x uma ferramenta importante no pré-diagnóstico de várias enfermidades.

A SALA DE RAIOS-X CONVENCIONAL

A sala de Raios-X é composta por:
  • Uma ou mais mesas;
  • Estativa;
  • Comando;
  • Gerador;  
  • Tubo (onde possui a ampola de raios-x).




O COMANDO CENTRAL DO APARELHO

Possui botões de regulagem e ajustes do kv (kilovoltagem), mA (miliamperagem), mAs (miliamperagem por segundo), e outros. 

O TUBO DE RAIOS-X

O Tubo de Raios-X é formado por uma ampola (Tubo de vidro a vácuo, no seu interior, há filamentos de tungstênio e tório(Catodo), um alvo de tungstênio e tório (Anodo).

O Catodo tem carga Negativa e o Anodo carga positiva.



A ESTATIVA

Possui os mesmos recursos de uma mesa de Raios-X, com uma linha central (LCE) gaveta e uma grade difusora. 








O GERADOR
Tem como função fornecer a alta voltagem que o aparelho de raios-x necessita. Transforma a baixa corrente em alta corrente, interligando-se ao tubo de Raios-X através de cabos de alta resistência.

  
A mesa pode ser do tipo: 
Tampo fixo
Tampo Flutuante
Tampo basculante; 
 
OS CHASSIS RADIOGRÁFICOS

São compartimentos onde se inserem os filmes virgens que serão irradiados.
Composto por duas placas que se aclopam.

  • Parte Inferior do chassi é composta por alumínio e revestida por chumbo (por onde os Raios-X não conseguirão transpor).

  • Parte superior é composta por alumínio e permite que os Raios-X o atravessem.

Os tamanhos mais comuns no mercado são:
            
1.    13 X 18
2.    15 X 30
3.    18 X 24
4.    24 X 30
5.    30 X 40
6.    30 X 35
7.    35 X 43
8.    35 X 91








Radiologia Digital

Radiografia direta via detector plano

Otimize seu processo, a velocidade e a comodidade dos exames com nossos sistemas extremamente eficazes de radiografia digital "Flat-Panel". Seja com layout de um ou de diversos detectores, você pode optar entre configurações de hardware e software que são perfeitos para aquilo que você precisa. Independentemente da sua escolha, o detector, o tubo e o pós-processamento de imagens, as funcionalidades de dose de raios-X, e a interface de usuário permanecem sempre os mesmos. 




Soluções em radiografia personalizadas para tudo aquilo que você precisa em termos de raios-X 



SAIBA O QUE É PACS E DICOM
Com o surgimento da Tomografia Computadorizada no inicio dos anos 70 iniciou-se o uso de imagens digitais no diagnóstico e, com o desenvolvimento tecnológico diversas modalidades diagnósticas passaram a se utilizar de imagens digitais.

Um Sistema de Informação Hospitalar (SIH) contém um grande conjunto de informações digitais, as quais incluem dados financeiros, gerenciais, informações de paciente (PEP – Prontuário Eletrônico de Paciente e RIS– Radiology Information System). Devido ao tipo de tecnologia empregada, as imagens médicas são consideradas como um sistema à parte, e são organizadas em um sistema de transmissão e arquivamento de imagens médicas chamado PACS.

O PACS é um sistema que proporciona o armazenamento e comunicação de imagens geradas por equipamentos médicos que trabalham com imagens originadas em equipamento de TC, RNM, US, RX, MN, PET, etc., de uma forma normalizada possibilitando que as informações dos pacientes e suas respectivas imagens digitalizadas e, armazenadas em mídia eletrônica sejam compartilhadas e visualizadas em monitores de alta resolução, distribuídos em locais fisicamente distintos.

Os principais elementos a serem observados na estrutura do PACS são:

· Dispositivos de entrada (RX, RNM, TC, US, MN, PET, etc.)

· Rede de computadores

· Servidor de DICOM

· Integração com o RIS e HIS

· Dispositivos de saída (monitores, impressoras, gravadoras)


Os equipamentos de aquisição de imagem, TC, RNM, CR, US, MN, PET, em sua maioria já produzem imagens em formato digital. O Raio-X convencional ou simplesmente radiografia, continua sendo o principal método de imagem utilizado para o diagnóstico e, no Brasil, quase que em sua totalidade ainda são adquiridos em equipamento que produzem imagem analógica (filme).

É imperativa a inserção da imagem radiológica simples no universo digital. Inicialmente de qualidade questionável (particularmente nos exames de mamografia) hoje apresentam grande evolução em sua qualidade diagnóstica, e estudos demonstram que a imagem digital permite acurácia semelhante e em alguns casos superiores às imagens analógicas convencionais.

As formas de aquisição de uma imagem radiográfica digital são duas:

· Radiografia Digital – DR (do inglês: Digital Radiology) - Imagens adquiridas por aparelhos de raios-X que, ao invés de utilizar filmes radiográficos, possuem uma placa de circuitos sensíveis aos raios X que gera uma imagem digital e a envia diretamente para o computador na forma de sinais elétricos.

· Radiografia Computadorizada – CR (do inglês Computerized Radiology) - Neste processo, utilizam-se os aparelhos de radiologia convencional (os mesmo utilizados para produzir filmes radiográficos), porém substituem-se os “chassis” com filmes radiológicos em seu interior por “chassis” com placas de fósforo (Figuras 2, 3 e 4).

Figura 2 - Chassis com placas de fósforo(Fonte: NDT - Fuji).



Figura 3 - Equipamento para leitura de placas de fósforo e produção de imagem digital
(Fonte: NDT - Fuji)


Os sistemas de imagem radiográfica convencionais registram e mostram seus dados numa forma analógica. Têm freqüentemente exigências de exposição muito rígidas devido à gama estreita de profundidade de brilho dos filmes e hipóteses muito reduzidas de processamento de imagem. Os sistemas de radiografias digitais oferecem a possibilidade de obtenção de imagens com exigências de exposição muitas menos rigorosas do que os sistemas analógicos. No sistema de aquisição convencional as imprecisões em termos de exposição provocam normalmente o aparecimento de radiografias demasiado escuras, demasiado claras ou com pouco contraste, são facilmente melhoradas com técnicas digitais de processamento e exibição de imagem.

As vantagens dos sistemas de radiografia digitais, que são também extensíveis às demais modalidades diagnósticas, podem ser divididas em quatro classes:

1º) Facilidade de exibição da imagem – Na radiografia digital a imagem vai ser mostrada em um monitor de vídeo, em vez do processo tradicional de expor o filme contra a luz.

2º) Redução da dose de raios-X – Ajustando-se a dose para que a imagem tenha uma relação sinal ruído conveniente, consegue-se uma diminuição real da radiação absorvida pelo paciente.

3º) Facilidade de processamento de imagem – O aumento do contraste ou a equalização por histograma são técnicas digitais que podem ser usadas. A técnica de subtração de imagens pode remover grande parte da arquitetura de fundo não desejado, melhorando assim a visualização das características importantes da radiografia.

4º) Facilidade de aquisição, armazenamento e recuperação da imagem – Armazenamento em bases de dados eletrônicas, facilitando a pesquisa de dados e a transmissão para longas distâncias, usando redes de comunicações de dados.



PADRONIZAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS

Para a comunicação de dados computacionais entre diferentes sistemas é necessária a padronização da linguagem utilizada. O uso crescente dos computadores em aplicações clínicas por fabricantes de equipamentos, gerou a necessidade de um método padrão para arquivamento e transferência de imagens e informações entre os dispositivos com origem de fabricantes diferentes. 

Inicialmente os equipamentos produziam formatos diferentes de imagem digital (gif, jpeg, bmp, entre outros). 

·O American College Of Radiology (ACR) e a National Eletrical Manufacturers Association (NEMA), sediados nos EUA, deram origem a um comitê comum em 1983 para desenvolver um padrão de imagem cujos principais objetivos são: promover a comunicação de informações de imagens digitais; padronização dos diversos fabricantes de aparelhos que geram imagens médicas; facilitar o desenvolvimento e expansão dos sistemas PACS e permitir a criação de uma base de dados de informações de diagnósticos que possam ser examinadas por uma grande variedade de aparelhos distribuídos em uma rede em um ou em vários estabelecimentos de saúde (NEMA, 2005).

O DICOM - Digital Imaging and Communications in Medicene é o padrão desenvolvido por este comitê que publicou a primeira versão em 1985, chamada de ACR-NEMA 300-1985 ou (ACR-NEMA Version 1.0) e a segunda versão em 1988, chamada de ACR-NEMA 300-1988 ou (ACR-NEMA Version 2.0). A terceira versão do padrão, que recebeu então o nome de DICOM 3.0 foi apresentado em 1993.

O padrão de DICOM é um padrão em permanente desenvolvimento e mantêm-se de acordo com os procedimentos do comitê de padrões de DICOM. As sugestões para atualizações são propostas pelos membros do comitê de DICOM, estas propostas são consideradas para inclusão nas edições futuras do padrão. Uma exigência para que a proposta de atualização seja considerada é de que o padrão deve manter a compatibilidade eficaz com edições precedentes.

Atualmente o DICOM é gerido por um comitê composto por praticamente todos os grandes fabricantes de equipamentos para imagem diagnóstica e, por grandes instituições médico-cientificas em todo o mundo, totalizando aproximadamente 50 membros, entre eles: Agfa, Kodak, Toshiba, Philips, Siemens, American College of Radiology, Societe Fraçaise de Radiolgie, Societa Italiana di Radiologia Medica, Korean PACS Standard Committee, entre outros (NEMA, 2005).

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Como conseguir cadeira de rodas motorizada pelo SUS

Caros leitores,
Para conseguir uma doação de cadeira de rodas motorizada pelo SUS é necessário:
1°- Ir ao posto de saúde do SUS
2°- Pedir ao médico uma receita determinando a necessidade de ter a cadeira motorizada para livre locomoção,
3°- Com a receita em mãos procure a assistente social do posto de saúde para que ela faça o encaminhamento do pedido de doação
de acordo com a lei abaixo apenas essa receita basta, pois de acordo com a constituição a prescrição médica não pode ser descumprida pelo governo.
cadeira de rodas motorizada
Imagem ilustrativa
A LEI:
COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – LEGISLAÇÃO FEDERAL ÓRTESE, PRÓTESE E MATERIAIS ESPECIAIS-OPM
1-MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE PORTARIA Nº 116, DE 9 DE SETEMBRO DE 1993 DO 176, DE 15/9/93
O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições e,considerando a integralidade da assistência, estabelecida na Constituição Federal e na Lei Orgânica de Saúde (Lei nº 8.080 de 16.09.90);
Considerando que o atendimento integral à saúde é um direito da cidadania e abrange a atenção primária, secundária e terciária, com garantia de fornecimento de equipamentos necessários para a promoção, prevenção, assistência e reabilitação;Considerando que o fornecimento de órteses e próteses ambulatoriais aos usuários do sistema contribui para melhorar suas condições de vida, sua integração social,minorando a dependência e ampliando suas potencialidades laborativas e as atividades devida diária;
Considerando a autorização estabelecida pela RS nº 79 de 02/09/93 do Conselho Nacional de Saúde, resolve:
1 – Incluir no Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde – SIA/SUS a concessão dos equipamentos de órteses, próteses e bolsas de colostomia constantes do Anexo Único.
2 – A concessão das órteses e próteses ambulatoriais, bem como a adaptação e treinamento do paciente será realizada, obrigatoriamente, pelas unidades públicas de saúde designadas pela Comissão Bipartite. Excepcionalmente, a referida comissão poderá designar instituições da rede complementar preferencialmente entidades universitárias e filantrópicas para realizar estas atividades.
3 – Caberá ao gestor estadual/municipal, de conformidade com o Ministério da Saúde, definir critérios e estabelecer fluxos para concessão e fornecimento de órteses e próteses, objetivando as necessidades do usuário.
4 – O fornecimento de equipamentos deve se restringir aos usuários do Sistema Único de Saúde que estejam sendo atendidos pelos serviços públicos e/ou conveniados dentro da área de abrangência de cada regional de saúde.
5 – Fica estabelecido que a partir da competência setembro/93, o Recurso para Cobertura Ambulatorial – RCA será acrescido de 2,5 %, destinado ao pagamento das órteses e próteses fornecidas aos usuários.
Vale lembrar que em maio de 2013 o SUS passou a oferecer cadeira de rodas motorizada, equipada com motor elétrico  que pode ser movida por controle remoto, pelo queixo ou boca. Também ofertará a cadeira monobloco, leve e portátil, que possui mecânica favorável à propulsão e manobras em terrenos acidentados Veja o link: http://zip.net/bxqFFT).Esse projeto faz parte do Programa “Viver sem Limites” que prometia aplicar, até o final de 2014, R$ 7,6 bilhões para atender a população com deficiência, que hoje já ultrapassa os 45 milhões.
Referência: Instituto Sem Barreiras

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Nova máquina de tomografia computadorizada e o show de imagens produzidas por ela

A tomografia computadorizada (tradução da sigla em inglês CT) é uma verdadeira maravilha da tecnologia para a medicina. Graças a esse procedimento, várias doenças e condições podem ser diagnosticadas pelos médicos sem que haja a necessidade de “abrir” o paciente.
Seu funcionamento é bastante simples de entender: feixes de raios X produzem imagens que são processadas por um computador para criar “faixas” de partes do corpo ou de um órgão selecionado. O “produto” de uma tomografia computadorizada é impressionante de se ver e a nova tecnologia criada pela General Eletric (GE) apenas confirma isso.

Revolution CT

Em 2013, a GE apresentou um scanner super-rápido batizado de Revolution CT. Esse equipamento é o responsável por produzir, em uma velocidade impressionante, as imagens que você confere nesta matéria.
Em setembro de 2014, o equipamento foi utilizado pela primeira vez em um hospital da Flórida, Estados Unidos, e se destacou pela baixa quantidade de radiação emitida, capacidade de cobrir vários órgãos e um recurso de correção que permite gerar imagens de alta resolução de vasos sanguíneos, tecidos e ossos.

Um pouco menos assustador

Quem já realizou esse procedimento sabe como o processo pode ser assustador. Porém, o Revolution CT também foi concebido para lidar com esse problema, oferecendo uma experiência menos aterrorizante aos pacientes.
A máquina foi desenvolvida por cientistas e engenheiros do GE Healthcare e do GE Global Research em parceria com médicos da área. “Um ponto central em nossa estratégia na GE Healthcare é fazer parcerias com os nossos clientes para entendermos suas necessidades clínicas e operacionais e desenvolver uma tecnologia de última geração para entregar os resultados necessários”, disse o CEO da GE, Jeff Immelt.
Os GIFs nesta matéria apenas comprovam: a Revolution CT é uma máquina realmente impressionante e provavelmente será capaz de ajudar muitos pacientes na busca da cura e do tratamento de suas condições. Um viva à tecnologia!
FONTE(S) 
IMAGENS 
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